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MIOPATIA HIPOCALÉMICA - UMA APRESENTAÇÃO GRAVE E RARA DE HIPERALDOSTERONISMO PRIMÁRIO
Casos Clínicos
Doenças Endocrinas e metabólicas
Autor(es) :
Andreia Tavares1 (ORCID ORCID 0000-0002-9243-4249), Micaela Manuel1 (ORCID 0000-0003-3818-7467), Luísa Salgueiro1 (ORCID 0000-0003-3814-2250), Raquel Almeida2 (ORCID 0000-0001-8638-8550)
Instituições :
 + 
Data de Aceitação :
04-02-2020
Data de Publicação :
23-03-2020
ISSN :
2183-7546
RESUMO
O hiperaldosteronismo primário (HAP) é a causa endócrina mais frequente de hipertensão secundária. As manifestações mais comuns são a hipertensão arterial resistente, hipocalémia e alcalose metabólica. De forma menos comum, podem ocorrer apresentações atípicas, como miopatia, tetania ou paralisia muscular devido a hipocalemia grave, mimetizando doenças neuromusculares e dificultando o diagnóstico. Descreve-se o caso de um homem de 64 anos de idade, que recorreu ao hospital por fraqueza e contrações musculares involuntárias. Ao exame físico identificava-se tetraparésia, fasciculações generalizadas e hipertensão arterial. Os dados laboratoriais revelaram elevação das enzimas musculares séricas, lesão renal aguda, hipocalémia grave e hipomagnesemia. Os exames complementares mostraram um ratio aldosterona/renina plasmáticas elevado e a tomografia computadorizada abdominal identificou formações nodulares heterogeneas em ambas as glândulas supra-renais, sendo colocada a hipótese de hiperaldosteronismo primário. O teste de sobrecarga salina foi positivo, confirmando o diagnóstico. O doente iniciou terapêutica médica com espironolactona e suplementação com magnésio e potássio, ficando assintomático, com normalização do perfil tensional e resolução das alterações analíticas. Portanto, este caso demonstra uma miopatia metabólica secundária a hipocalemia como a apresentação inaugural do hiperaldosteronismo primário.
Palavras Chave :
rabdomiolise, hipocaliemia, hiperaldosteronismo, miopatia
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