página inicial
|
corpo editorial
|
normas de publicação
|
sobre a revista
EN
|
PT
ESTRONGILOIDÍASE COMO DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL NO DOENTE CRÍTICO
Casos Clínicos
Doença Infecciosa e Parasitárias
Autor(es) :
Maria João Gomes (https://orcid.org/0000-0001-6553-5805), Sara I Almeida (https://orcid.org/0000-0002-2741-8322), Catarina Rodrigues (https://orcid.org/0000-0002-7504-5786)2, Rita Jesus (https://orcid.org/0000-0001-5181-9305), Diva Trigo (https://orcid.org/0000-0001-9633-6841), Patrícia Pacheco (https://orcid.org/0000-0002-0808-1867)
Instituições :
 + 
Data de Aceitação :
25-08-2020
Data de Publicação :
30-09-2020
ISSN :
2183-7546
RESUMO
A estrongiloidíase, infeção helmíntica, endémica de regiões tropicais, pode permanecer assintomática durante anos. Os doentes imunodeprimidos têm risco acrescido de hiperinfeção e doença disseminada por Strongyloides. Trata-se de um homem, 52 anos, natural de Cabo Verde, vive em Portugal, com adenocarcinoma do pulmão estadio IV com metastização cerebral única excisada, sob corticoterapia em alta dose. Admitido por dor abdominal, vómitos e diarreia com sete dias de evolução. Analiticamente com pancitopenia (sem eosinofilia), proteína C reativa de 22mg/dL e tomografia computorizada abdomino-pélvica com sinais de enterocolite. Internamento em Cuidados Intensivos por choque séptico com bacteriémia a Pseudomonas aeruginosa. Evoluiu para choque hemorrágico por hematoquézias, com colonoscopia com úlceras do cólon. Biópsia e exame parasitológico fecal revelaram Strongyloides stercoralis. Cumpriu ivermectina com resolução clínica. Este caso pretende demonstrar a importância das particularidades do doente imunodeprimido, devendo o diagnóstico de hiperinfeção por Strongyloides ser considerado sempre que haja contexto epidemiológico e semiologia sugestiva.
Palavras Chave :
Choque; Hiperinfeção; Ivermectina; Strongyloides stercoralis
[ Ver Artigo Completo ]
COMENTÁRIO DOS LEITORES
COMENTAR ESTE ARTIGO
CLASSIFICAR ESTE ARTIGO
IMPRIMIR ARTIGO