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PT
ACIDOSE LÁCTICA INDUZIDA POR SALBUTAMOL INALATÓRIO: A IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
Casos Clínicos
Medicina Intensiva
Autor(es) :
Diana Dias1 (https://orcid.org/0000-0003-3769-1848), Filipe Machado1 (https://orcid.org/0000-0002-2418-5084), Sandra Nunes2 (https://orcid.org/0000-0002-3298-2497) , Elsa Sousa2 (https://orcid.org/0000-0003-1375-5608)
Instituições :
 + 
Data de Aceitação :
Data de Publicação :
28-06-2021
ISSN :
2183-7546
RESUMO
A acidose láctica induzida por salbutamol, broncodilatador agonista beta largamente utilizado em ambiente de cuidados intensivos, trata-se de um fenómeno frequentemente esquecido. Apresenta-se o caso de uma doente de 67 anos, internada por pneumonia a SARS-CoV-2 com sobreinfeção bacteriana com necessidade de ventilação mecânica invasiva nas primeiras 24 horas de internamento. A doente evoluiu com hiperlactatemia (máximo 5.7 mmol/L) após o início de terapêutica inalatória com salbutamol. Excluídas causas graves hipoxia celular, nomeadamente agravamento de disfunção cardiocirculatória, hipovolemia ou eventos isquémicos optou-se pela suspensão do salbutamol inalatório com rápida normalização da lactactemia. A exposição do presente caso clínico visa recordar a importância da iatrogenia ao salbutamol como um possível diagnóstico de exclusão na hiperlactatemia, bem como a relevância da destrinça entre acidose láctica tipo A vs. tipo B dado que a ausência de deteção de situações de hipoxia celular pode cursar com pior prognóstico clínico e situações ameaçadoras de vida.
Palavras Chave :
Acidemia metabólica; Hiperlactatemia; Salbutamol
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