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DOENÇA DE FABRY: UM FENÓTIPO NEUROLÓGICO SEVERO
Casos Clínicos
Doenças Raras
Autor(es) :
Juliana Ferreira da Silva (1)[https://orcid.org/0000-0002-1868-9083] , Ana Albuquerque (1) [https://orcid.org/0000-0001-8631-098X], Olga Jesus (1) [https://orcid.org/0000-0001-7116-2435], Helena Carrondo (2)[https://orcid.org/0000-0002-1833-6464] 1 - Interna de Formação Especializada de Medicina Interna 2 - Assistente Graduada de Medicina Interna
Instituições :
 + 
Data de Aceitação :
Data de Publicação :
28-06-2021
ISSN :
2183-7546
RESUMO
A Doença de Fabry é uma doença rara de sobrecarga lisossomal, que resulta de mutação no gene da enzima alfa-galactosidase A, localizado no cromossoma X, com consequente acumu¬lação de glicoesfingolípidos nos lisossomas, particularmente nas células endoteliais, neuronais, cardíacas e renais, com lesão progressiva e irreversível de órgão. Descrevemos o caso de uma mulher de 47 anos, seguida em consulta desde os 35 anos por acidentes vasculares isquémicos de repetição, bilaterais, com estudo etiológico repetidamente inconclusivo. Ponderada hipótese de etiologia genética, nomeadamente de Doença de Fabry, sendo realizada genotipagem com identificação de mutação descrita como causal da doença. A Doença de Fabry constitui um desafio diagnóstico, que é consideravelmente maior na mulher, dada a sua apresentação mais insidiosa e atenuada. A complexidade aumenta no caso descrito, na medida em que a doente apresenta um fenótipo de predomínio cerebrovascular, não associado a acometimento renal, nem cardíaco à data do diagnóstico.
Palavras Chave :
Doença de Fabry, Doenças por Armazenamento dos Lisossomos, alfa-Galactosidase A, Terapia de Reposição Enzimática
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